Nasci em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Sou engenheiro mecânico e mestre em engenharia de produção. Fui professor da UFES e da UFPB, trabalhei no Ministério de Educação e no CNPq. Vivo em Vitória desde 1987, quando vim atuar no BANDES em favor da indústria capixaba. Sou sócio de uma empresa de soluções para gerenciamento da produção. Escrevo crônicas quinzenais para um jornal local.
Casado com Carol desde 1972, sou irmão de quatro, pai de cinco e, por enquanto, avô de sete. Felizmente, tenho muitos amigos.
Em 1995 escrevi um livro sobre o infarto que tive aos 46 anos e comecei a fazer colheres para nunca mais parar.
Já devo ter feito mais de 4.500 peças com bambu de diferentes origens e espécies, sendo que centenas delas foram perdidas para as brocas.
A brincadeira é conseguir fazer peças únicas, utilitárias ou não, sempre diferentes entre si. Faço colheres praticamente todos os dias, esteja sozinho, conversando na varanda ou andando na beira do mar. Sempre levo ferramentas e pedaços de bambu nas viagens e passeios.
Ao fazer colheres de bambu, o tempo não é uma variável relevante. Por princípio e plena convicção.
Alvaro Abreu, setembro de 2019.